Para os especialistas, a duração e a falta de respostas para o fim do conflito irá influenciar cada vez mais no preço do barril de petróleo no mercado internacional.

O aumento anunciado pela Petrobras no preço da gasolina, do diesel e do gás de cozinha na primeira quinzena do mês de Março chegou a conta do consumidor rapidamente.  

De acordo com Gerbelli ao portal G1,  a estatal justificou a alta dos combustíveis devido o aumento da cotação do barril de petróleo no mercado internacional provocado pelo conflito entre Rússia e Ucrânia. Além da alta no mercado internacional, no Brasil os preços também sofrem influência devido o valor do Dólar. 

A Rússia é a segundo maior exportador de petróleo do mundo, exportando por dia cerca de 7 milhões de barris, cerca de 7% do fornecimento global, além disso é o maior exportador de óleo e gás natural do mundo. Mesmo possuindo grande influência global, estudiosos acreditam que há saídas para que o mercado internacional não dependa totalmente deste fornecimento.

O que irá influenciar o comportamento do mercado internacional nos próximos meses será o desenrolar do conflito e as soluções internacionais para a fuga deste desfalque econômico. Nas últimas semanas o presidente dos EUA,  Joe Biden, anunciou a proibição na importação de petróleo Russo as empresas americanas. Esta é uma tentativa de aumentar a pressão contra a Rússia.

Para o Brasil, mesmo que pareça realidades distintas, o resquícios ainda vividos pela guerra, impacta diretamente a vida dos mais pobres. Após anos turbulentos devido a pandemia do corona vírus e diante da lenta retomada da economia brasileira, este choque com aumento abrupto do gás de cozinha, da gasolina e diesel afeta toda uma classe que depende deste fornecimento, favorecendo na alta dos preços dos alimentos e do transporte por exemplo. “Os impactos vão ainda para o agronegócio, as máquinas do campo são movidas a diesel. É um aumento que ajuda a espalhar as pressões inflacionárias.” afirma Braz, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getulio Vargas (FGV) ao portal G1.

“Com mais inflação, o Banco Central tende a subir ainda mais a taxa básica de juros (Selic) – atualmente em 10,75% – o que deve se transformar em mais um revés para a já combalida economia brasileira.” Finaliza Gerbelli.

FONTE: G1.GLOBO

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