O Gás Natural (GN) é uma substância composta por hidrocarbonetos que permanecem em estado gasoso nas condições atmosféricas normais. Os principais componentes do gás natural é o metano (CH4), pequenas parcelas de etano, propano e outros hidrocarbonetos de maior peso molecular. Assim, o que faz dele um combustível menos poluente é o fato de apresentar como produtos de combustão, além de vapor d’água e dióxido de carbono, baixos índices de óxidos de enxofre e fuligem.
COMPOSIÇÃO EM PORCENTAGEM:
ELEMENTO | PERCENTUAL |
Metano | 88,5% |
Etano | 6,2% |
Propano | 2,2% |
C4+ | 0,8% |
CO₂ | 1,8% |
N₂ | 0,5% |
Você Sabia?
O Gás Natural pode ser classificado em duas categorias: associado e não associado.
ASSOCIADO: O gás associado é aquele que, no reservatório geológico, se encontra dissolvido no petróleo ou sob a forma de uma capa de gás. Neste caso, normalmente privilegia-se a produção inicial do óleo, utilizando-se o gás para manter a pressão do reservatório.
NÃO ASSOCIADO: O gás não associado é aquele que está livre do óleo e da água no reservatório; sua concentração é predominante na camada rochosa, permitindo a produção basicamente de gás natural.
Segundo informações complementares fornecidas pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis: “O gás natural produzido no Brasil é predominantemente de origem associada ao petróleo e se destina a diversos mercados de consumo, sendo os principais, a geração de energia termelétrica e os segmentos industriais. Além disso, uma vez produzido, o gás natural se distribui entre diversos setores de consumo, com fins energéticos e não-energéticos: utilizado como matéria-prima nas indústrias petroquímica (plásticos, tintas, fibras sintéticas e borracha) e de fertilizantes (ureia, amônia e seus derivados), veicular, comércio, serviços, domicílios etc., nos mais variados usos”.
A importância do gás natural para o Brasil
Segundo Franco (2020), Com o pré-sal, estima-se um aumento de 117% na produção bruta de gás natural nos próximos dez anos, objetivando a marca de 253 milhões m³/dia. Logo, em razão desse contexto, o Governo Federal, tendo à frente o Ministério de Minas e Energia, instituiu o Novo Mercado do Gás, objetivando a reestruturação de todo o setor que carece de mudanças drásticas em toda sua estrutura para aumentar a participação do gás na matriz energética do País, de forma a torná-la eficiente e competitiva nos moldes dos demais países desenvolvidos.
Franco ainda destaca que: “No contexto de Política Pública, o atual crescimento da oferta de Gás Natural constitui uma oportunidade única para alavancar o desenvolvimento no Brasil, principalmente como redutor do custo de produção do setor industrial. Para isso, precisamos de um gás competitivo, sendo necessário repensarmos o modelo atual e, principalmente, de um esforço e cooperação de todos que fazem parte dessa macroestrutura, para conseguirmos um gás realmente competitivo que beneficie todos os brasileiros”.
Com a desestruturação economia traga com a pandemia e com a guerra provocada por Rússia e Ucrânia nos últimos tempos, o crescimento em relação a importação ou exportação de fontes de gás e energia prejudicaram toda a cadeia global, desfavorecendo o crescimento econômico de diversos países. Com o Brasil não foi diferente. Apesar de sermos um país de características independentes, diversas negociações com o mercado internacional acontecem para que possamos crescer.
O objetivo é crescer e ao que tudo indica o país caminha bem. Apenas dos impasses, em 2021 a produção de Gás Natural no Brasil atingiu novo recorde, com uma média de 134 milhões de metros cúbicos produzidos por dia (MMm³/d), segundo dados divulgados pela Agência Nacional de Petróleo e Gás (ANP).
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fontes: gov.br | gasmig | trendsce